sexta-feira, 30 de março de 2012

O SANTO DOS SANTOS




Antes de se entrar no Santo dos Santos era necessário passar pelo véu, o único elemento que o separava do Santo Lugar. Este representa a barreira que existia para se entrar na última etapa da conversão a Deus.


Quando Jesus deu a Sua vida por nós na Cruz do Calvário, a Bíblia revela que o véu que nos separava de Deus foi rasgado, dando possibilidade, a todos os que crêem, de ter acesso à presença do Senhor.


O que era o Santo dos Santos?
Este é o lugar mais sagrado do Tabernáculo. Aqui, apenas havia a Arca da Aliança e a presença de Deus! Neste lugar não se faziam oferendas ou sacrifícios. Existia apenas o desfrutar da Sua doce presença. Por isso, só o sacerdote podia ali entrar, o que acontecia apenas uma vez por ano.


O que representa?
O Santo dos Santos representa o nosso coração, o nosso interior, o nosso espírito, pois Deus é espírito e comunica-Se com o nosso espírito: “O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.” (Rm 8.16).


Porque razão esta área era montada em primeiro lugar?
Assim como Deus, quando opera uma mudança na vida do cristão, fá-la de dentro para fora, ou seja, trabalha a partir do nosso coração, também o Tabernáculo, quando era reconstruído, era-o do Santo dos Santos para o Pátio.


Como é que Deus se fazia presente no Santo dos Santos?
A presença de Deus manifestava-se de duas formas: durante o dia era visível através de uma nuvem e durante a noite através de uma coluna de fogo, que transpassava a tenda para o exterior em direcção ao céu, de maneira que era possível vê-la de qualquer ponto do acampamento.


Dentro da Arca da Aliança existiam alguns elementos?
Sim. As Tábuas da Lei, a Vara de Arão que floresceu e o Maná.


Queridos, a cada ministração fazer com que Deus venha derramar poder na Monte Sinai, pra que todos vejam que lá é o lugar do sobrenatural de Deus, o SANTO DOS SANTOS. Vamos nos envolver mais e mais com o ministério que o Senhor nos deu, não perca seu tempo na igreja olhando de um lado pro outro, adorem, se prostem.
Abraços.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Junior: crianças estou de volta, ensaio quinta as 20:00hs.Que Deus abençoe vocês

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Ministério de Louvor

O ministério de louvor não é apenas uma área de ajuntamento de músicos de uma igreja local , mas sim de servos, que  reconhecem o chamado do Senhor, e são acima de tudo, fiéis ao Senhor que os chamou, ministrando através da música, o talento que lhes foi confiado, fazendo com que o Reino seja multiplicado e multidões conheçam a Jesus.

Os ministros de louvor da ICI não são regentes da Igreja, são condutores do povo à adoração e louvor. O músico, digo, o levita, é uma pessoa que vive em consagração, com a vida completamente no altar, irrepreensível, um buscador de Deus, pois ele é um canal de Deus que traz benção, cura e libertação onde estiver ministrando. É uma pessoa que tem sua vida pautada no altar. Não basta ser um excelente tecladista, guitarrista, baterista ou cantor – ser habilidoso não basta, pois é a unção de Deus, que vem através da santidade e consagração, que trará a Sua glória para o santuário.

Dedicação e zelo pelo que faz é fundamental, isso fala de ser estudioso, desenvolver o seu trabalho com excelência, fazer o seu melhor, procurando sempre e constantemente aprender e aperfeiçoar sua habilidade, ter seu carater provado e aprovado; é multiplicar e desenvolver seu ministério com temor e tremor.

Não esquecendo que cada um  prestará contas, Aquele que distribuiu os talentos.

Ser  levita é desenvolver o ministério como mestre!

Aquele que é habilidoso no que faz, será posto entre reis (Pv 22:29).

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Inseparáveis: o elo essencial entre Adoração e Palavra




Às vezes complicamos as coisas. Entre todas as nossas estratégias e planos de cinco pontos para viver uma vida cristã melhor; perdemos de vista o que Deus faz com perfeita clareza ... como Louie Giglio descobre quando mergulha no Salmo 119.
Recentemente, ao falar para um grande grupo de jovens, eu tive um momento de insanidade temporária e desafiei o público a memorizar um livro inteiro das Escrituras. No início as pessoas me olharam como se eu tivesse perdido a cabeça. Mas logo uma espécie de "euforia em grupo" nos dominou e as pessoas começaram a pensar "eu posso fazer isso!"
Bem, isso foi há um mês e a onda de euforia inicial diminuiu. Acho que só uns poucos ainda estão avançando. Mas na semana passada um daqueles poucos encheu meu coração de esperança pelos líderes de louvor e adoração do futuro. Notei que ele estava com uma cópia de Colossenses e perguntei como ele estava indo. "Eu memorizei todo o capítulo 1 e estou indo para o capítulo 2" ele respondeu. Ele é o guitarrista da banda e nem era o líder "que ministra à frente" o louvor e adoração! Wow! (Estou sorrindo)
Veja; a adoração e a Palavra são inseparáveis. Como adoradores e ministros, devemos continuamente vincular nossas vidas com a Palavra viva de Deus, tanto para nutrir nossas almas quanto para alimentar nossos rebanhos.
Ao contrário da cultura moderna, adoração não começa com a música, mas com Deus. Na verdade, tudo começa com Ele, o Logos de vida (Palavra), o Alfa e o Ômega, começo e fim. Assim, lemos na abertura do Evangelho de João: "No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus." (João 1:1). Anunciando a chegada de Cristo na Terra, João escreve: "Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós." (v. 14, NVI).
Se cremos que Jesus é notável, e, portanto, deve ser a peça central de nossa vida e nossa adoração, um pouco de lógica nos leva ao caminho: Jesus é o centro de toda a verdadeira adoração.
Jesus é a Palavra de Deus.
Portanto, a Palavra de Deus é o centro da verdadeira adoração de todos os tempos.
Sempre foi interessante para mim que o maior capítulo da Bíblia - Salmo 119 - é sobre o amor do salmista pela Palavra de Deus. Bem no meio deste manual incrível de louvor, encontramos o "ministro de louvor" comemorando o papel essencial da Palavra em sua própria vida. É lá que encontramos a confissão: "Sete vezes por dia eu te louvo por causa das tuas justas ordenanças." (Salmo 119:164).
Observe a ligação diária entre a adoração e a Palavra na vida de Davi. Durante todo o dia, o salmista estava agradecendo a Deus pela verdade. Sim, ele estava sempre louvando a Deus. Mas ele também estava pensando sobre a Palavra de Deus a cada minuto do dia. É por isso que ele continua a dizer: "Meus lábios transbordarão de louvor, pois me ensinas os teus decretos." (v. 171). Se eu estou lendo isso direito, a fonte de adoração do salmista é a ação da Palavra de Deus em sua vida. No caso dele, a ação da palavra precedeu o "transbordar" de louvor a Deus. Se você é como eu, você ouve as pessoas louvando a Deus o tempo todo. Mas quando foi a última vez que esteve ao redor de pessoas que estavam "transbordando" em adoração devido ao impacto que Palavra de Deus estava fazendo em suas vidas?
Canções por si só não mudam as pessoas. É a verdade que nos liberta. É essencial para nós, como líderes e adoradores mergulharmos em Sua Palavra e permitir que Sua Palavra remodele o contorno de nossos corações. Na verdade, Deus só tem um objetivo para todos nós, o de sermos conformes à imagem de Seu Filho (Romanos 8:29). Para sermos - conforme - é uma tarefa difícil e árdua, uma jornada que nos leva ao moldar e ao altar momento a momento. É um processo de transformação que resulta na constante renovação das nossas mentes pela verdade de Deus (Romanos 12:2).
Se não formos cuidadosos, podemos rapidamente inalar os sentimentos e emoções que experimentamos na adoração corporativa, só para ir embora com uma pequena mudança duradoura e substantiva em nossas almas. Em outras palavras, estamos propensos a nos alegrar proferindo palavras de louvor, enquanto continuamente desviamos da espada do Espírito. Como resultado, nossa adoração se torna uma concha escondendo a falsidade, enquanto nossos corações não abraçam Sua verdade para nossas vidas.
Se o meu amigo guitarrista talentoso se manter plugado em Colossenses, ele logo vai ser encorajado por esse desafio no capítulo 3: "Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, E cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seus corações." Colossenses 3:16(ênfase adicionada). O que começa com um coração em Sua Palavra terminará sempre em uma canção de louvor ao nosso Deus.
Então, gentilmente deixe o violão e pegue a Palavra de Deus. Dentro de suas páginas há vida e fôlego - e tudo o mais.

Extraído de "InsideOut Worship: Matt Redman and Friends", publicado por Survivor.

Louie Giglio é um comunicador apaixonado; também é o arquiteto, visionário e Diretor das Conferências Passion, um movimento de faculdade chamando estudantes de todo o mundo para a vida que refletem o seu Criador. Através de encontros internacionais, o Passion convida os alunos em todos os lugares para viver o que mais importa: a glória de Deus. Louie é também Pastor da Passion City Church, em Atlanta, Georgia, uma comunidade local de fé com o DNA do Movimento Passion. 
Fonte: www.kingsway.co.uk

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Precisamos voltar a Essencia da Adoração


Oração no Monte dia 05/02

Pessoal, neste domingo uma galerinha vai subir ao monte para adorar a Deus. Se alguem se interessar vamos saír da porta da igreja as 7:00 da manhã. Normalmente a gente fica lá até as 10 para não atrapalhar os compromissos na igreja como ensaios e reuniões. Ajude a divulgar para o pessoal de suas equipes de louvor, G12 e etc.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

NOSSO ADVERSÁRIO


NOSSO ADVERSÁRIO

Eu não quero nestas linhas que passo a escrever, de maneira nenhuma deixar em evidência algum poder ou outro, de fazer alguma coisa ou outra que tem o adversário de nossas almas, (o diabo), nomeado assim em I Pedro 5.8. Não. De maneira nenhuma evidenciarei seus feitos maléficos no decorrer da história da humanidade. Se o fizesse, poderia eu talvez estar até dando uma certa “glória” para ele.                                                
Mas, definitivamente, sim, gostaria de alertar a possíveis desavisados que ele, (o diabo) não está parado num cantinho olhando e esperando o dia da sua condenação, que já foi estabelecida com a vitória certeira e gloriosa do Filho de Deus na cruz. Quero aqui advertir com amor e carinho a tantos quanto puder.                                                            
Em I Pedro 5.8, já citado linhas acima o versículo completo diz assim: “Sede sóbrios e vigiai. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, rugindo como um leão, procurando a quem possa devorar”. Esse alguém a quem possa devorar é o desatento, o que não vigia, o que não fica firme. Tiago 4.7 diz: “Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo e ele fugirá de vós”.
A palavra resistir foi tomada como exemplo, porque era designada aos sentinelas que eram incumbidos de vigiar o acampamento. Tinham a responsabilidade de ficar de pé e vigiar, e não de atacar o inimigo, se o fizessem provavelmente morreriam sem conseguir avisar suas tropas da chegada dos inimigos, estando atentos resistindo ao sono, ao cansaço, à escuridão da noite, o calor do dia, enfim; todas as adversidades atribuídas a alguém que precisa resistir.                                              
Precisamos estar atentos, alertas e vigilantes porque os dias são maus e não nos esquecer que temos um inimigo atuante e que não vacila, nas oportunidades que tem de devorar alguém. É para ficarmos com medo? Não. Mas, sóbrios e vigilantes, porque se a Bíblia que é nossa regra de conduta e fé, nos adverte, é porque faz bem para nossa saúde espiritual.                                
Sendo assim, prestemos a devida atenção no que diz II Coríntios 2.10 e 11, uma dica muito importante que o Apóstolo Paulo, movido pelo Espírito Santo deixou para nós.                        



Com amor do Senhor e carinho do seu irmão em Cristo.

                                                                     


Flavio Cristiano Moura Vendramini

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Noite de Natal de Max Lucado



É noite de Natal. A casa está silenciosa. Até o ruído da lareira se extinguiu. As brasas ainda acesas brilham no gabinete escuro. Meias vazias foram penduradas na toalha que cobre a lareira. A árvore se encontra num canto, também vazia. Cartões natalinos, enfeites e lembranças fazem com que a noite de Natal recorde o Dia de Natal.

É noite de Natal. Que dia foi aquele! Chá condimentado. Papai Noel. Comidas gostosas. "Obrigado, muito obrigado." "Você não precisava!" "Vovó está no telefone." Papel de presente aos montes. "Serve certinho." Flashes. Fotos.

É noite de Natal. As meninas estão na cama. Jenna sonha com seu Pássaro falante e agarra sua bolsa nova. Andréia dorme com seu pijama novo de Papai Noel.

É noite de Natal. A árvore que apenas ontem crescia de um solo feito de presentes, cresce agora em seu receptáculo natalino. Os presentes passaram a ser possessões. O papel de embrulho já foi atirado na lata de lixo. Os pratos foram lavados e os restos do peru aguardam os sanduíches da próxima semana.

É noite de Natal. Os últimos cantores apareceram no noticiário das dez horas. 0 último pedaço da torta de maçã

foi comido por meu cunhado. E o último dos álbuns de Natal foi guardado depois de ter tocado obedientemente suas canções anuais sobre castanhas, Natais brancos e renas de nariz vermelho.

É noite de Natal.

Meia-noite já bateu e eu deveria estar dormindo, mas estou acordado. Me mantenho desperto por causa de um pensamento surpreendente. O mundo estava diferente esta semana. Ele foi temporariamente transformado.

O pó mágico do Natal brilhou nas faces da humanidade muito brevemente, lembrando-nos do que vale a pena possuir e como deveríamos ser. Esquecemos nossa compulsão de vencer, seduzir e guerrear. Pusemos de lado nossas escadas de acesso social e nossos livros contábeis, penduramos nossos cronômetros e armas. Descemos de nossas montanhas russas e pistas de corridas e olhamos em direção da estrela de Belém.

É a época de alegrar-nos, porque mais do que em qualquer outra ocasião pensamos nele. Mais do que em qualquer outra ocasião, seu nome está em nossos lábios.

E o resultado? Durante algumas horas preciosas nossos anseios celestiais se mesclam e nos tornamos um coro. Um coro variado de estivadores, advogados, imigrantes ilegais, donas-de-casa, e milhares de outras pessoas peculiares que se perguntam se esse mistério de Belém é na realidade uma realidade. "Venham e olhem para ele" cantamos, despertando até o mais adormecido dos pastores e mostrando-lhe o Cristo-menino.

Por algumas horas preciosas ele é contemplado. Cristo, o Senhor. Os que passam o ano sem vê-lo, de repente o vêem. Pessoas acostumadas a usar o seu nome em vão, fazem uma pausa para louvá-lo. Olhos agora livres dos antolhos do "eu", se maravilham com a sua majestade.

Num momento ele está em toda parte.

No sorriso do soldado que dirige o carro cheio de presentes para o orfanato.

No olhar alegre do garçom de Taiwan ao contar de sua próxima viagem para ver os filhos.

Na emoção do pai que fica grato demais para poder terminar sua oração à mesa.

Ele está nas lágrimas da mãe quando ela dá as boas-vindas ao filho que chegou de longe.

Ele está no coração do homem que passou a manhã de Natal entregando aos necessitados sanduíches frios e votos calorosos de Natal.

E ele está no silêncio solene da multidão que faz uma pausa em suas compras para ouvir o coro de crianças da escola elementar cantando "Lá na Manjedoura".

Emanuel. Ele está conosco. Deus se aproximou.

É noite de Natal. Em poucas horas vai começar a limpeza — as luzes vão ser tiradas, as árvores jogadas fora. O tamanho 36 vai ser trocado por tamanho 40, os preços baixam pela metade. A vida em breve voltará ao normal. A generosidade de dezembro se transformará nos pagamentos de janeiro e a mágica começará a desbotar.

Mas no momento a magia ainda está no ar. Talvez seja por isso que ainda não consegui dormir. Quero saborear o espírito de Natal um pouco mais. Quero orar para que aqueles que o contemplaram hoje procurem por ele no próximo agosto. E não posso deixar de demorar-me num pensamento fantasioso: Se ele pode fazer tanto com orações tão tímidas oferecidas tão desajeitadamente em dezembro, quanto mais ele poderia fazer se pensássemos nele todos os dias?

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

12/12 Aniversário de Belo Horizonte


Ontem 12/12/2011, a capital mineira completou 114 anos. Será que aquele pé d'água que ontem despencou sobre a cidade na viração do dia foi coincidência? Acredito que não!

Dt.28:15 Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do SENHOR, teu Deus, não cuidando em cumprir todos os seus mandamentos e os seus estatutos que, hoje, te ordeno, então, virão todas estas maldições sobre ti e te alcançarão:

Neste texto vemos o Senhor falando que se o seu povo não o obedecesse vários castigos recairiam sobre eles. Estes castigos são para chamar a atenção do povo que Deus tanto ama e atraí-los para perto d’Ele.
Lembremos que “o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. Hb. 12:06”
Acredito que aquela chuva que caiu sobre a cidade foi um sinal de Deus chamando a cidade ao arrependimento de seus maus caminhos.
Quem tem ouvidos para ouvir, ouça...

Rafael Fidêncio

sábado, 3 de dezembro de 2011

Lágimas de Crocodilo!


Eu, o Senhor, o Deus do seu antepassado Davi, escutei a sua oração e vi as suas lágrimas. Eu vou curá-lo, e daqui a três dias você irá até o Templo. (2 Reis 20:5). 

Essa foi a resposta que o Senhor deu ao rei Ezequias, quando, na sua angústia diante da morte, derramou seu coração perante o Senhor. Deus viu as suas lágrimas e mudou de ideia. Concedeu mais 15 anos de vida ao rei. 

A expressão popular “derramar lágrimas de crocodilo”, usada para dizer que alguém chora sem razão ou por fingimento, surgiu de um fato que acontece com os crocodilos. Quando o animal come uma presa, ele a engole sem mastigar. Para isso, abre a mandíbula de tal forma que ela comprime a glândula lacrimal, localizada na base da órbita, o que faz com que os répteis lacrimejem. 

Muitas pessoas derramam lágrimas de crocodilo. Essas pessoas estão bem de saúde, têm do bom e do melhor, não lhes falta nada, se alimentam muito bem, fazem suas refeições em bons restaurantes. Mesmo com tudo isso, choram de barriga cheia e reclamam da vida. 

É razoável as lágrimas fluírem quando as emoções são incontroláveis. Quando nada mais faz sentido. Quando se está em desespero, as lágrimas descem e costumam cegar os olhos. Inundados pelas lágrimas dolorosas da fadiga, os olhos não conseguem ver soluções ou saídas. 

Entretanto, as lágrimas de um coração sincero nunca são ignoradas pelo Altíssimo. O Senhor está presente, não importa a intensidade das lágrimas. Deus vê e ouve mediante o pranto. Não faz sentido conter as lágrimas quando se chega perto dele. Não é preciso pedir desculpas por estar chorando. 

O lugar certo de derramar os sentimentos é o altar do Senhor. Lágrimas de revolta. Lágrimas de abandono. Lágrimas de cansaço. Lágrimas. O consolar das lágrimas é especialidade do Senhor. Por causa do Seu poder e do Seu amor, Ele nos consola. Ainda hoje, quando lemos Isaías, o Senhor nos assegura: "Eu vi as suas lágrimas". 

Você já chorou diante do Senhor? Não chore lágrimas de crocodilo, mas lágrimas do coração, lágrimas que, quando vistas por Deus, irão mudar a mente dele e, por tabela, o rumo da sua vida. Pode chorar, porque o choro não passa de uma noite. De manhã vem a alegria e você irá louvar a Deus, cuja bondade é para a vida toda.

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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

“MUSICA SACRA E ADORAÇÃO”

Introdução: Qual o objetivo principal das reuniões das Igrejas? Por que vamos aos domingos ao Templo? O que vamos fazer lá? Muitos, com muita simplicidade, responderiam espontaneamente: “Ouvir o sermão do pregador.”
Esse tipo de resposta acontece comumente, pela falta de informação bíblica sobre o propósito de Deus para o homem: Ser criado para o louvor da Sua glória (Efésios 1:6). Devemos apresentar a Deus um culto racional (Romanos 12:1).


- Muitas vezes, nossa intenção nos cultos não é apresentar-nos a Deus, mas sim, esperarmos que Deus se apresente a nós através da oração, leitura bíblica, mensagem, músicas apresentadas e hinos que cantamos. É evidente que Deus se utiliza de todas essas formas para falar aos corações e nos levar a tomarmos atitudes. Mas Ele quer que nos apresentemos, para que, OFEREÇAMOS LOUVOR e não, simplesmente, para que RECEBAMOS ALGO.


- Com o passar dos anos, o materialismo, existencialismo e outras influências que recebemos da modernidade afastaram dos momentos de adoração a CONTEMPLAÇÃO. Esta era anteriormente praticada, com freqüência, no meio do povo judeu, no período bíblico.
É tempo de resgatar a verdadeira adoração. Deus espera de nós uma maior intimidade com Ele, através do louvor.


1. Definição


De forma geral, os dicionários dizem que “cultuar” ou “adorar” significa “uma atribuição de honra e glória a quem ou ao que o adorador considera de valor supremo”. Como cristãos, diríamos que “é a veneração ou devoção expressa ao Deus Trino, em público ou pessoalmente.”


2. Formas De Culto


De forma geral, os dicionários dizem que “cultuar” ou “adorar” significa “uma atribuição de honra e glória a quem ou ao que o adorador considera de valor supremo”. Como cristãos, diríamos que “é a veneração ou devoção expressa ao Deus Trino, em público ou pessoalmente.”
a) O culto carismático - com manifestações emocionais, sonoras, visíveis, mostrando atitude dos adoradores em relação a Deus. É a livre participação dos que cultuam, através de gestos, movimentos corporais. gritos de aleluia e cânticos espirituais. Ex.: Este tipo é, principalmente, identificado em igrejas carismáticas pentecostais.
b) O culto didático e pedagógico - exercício pela pregação, ensino e exortação. Ex.: Muitas vezes é praticado por batistas e presbiterianos.
c) O culto eucarístico - valoriza o culto por meio da Ceia do Senhor. A Eucaristia representa o cerne da aproximação entre Deus e o cultuante. Ex.: Igrejas luteranas, anglicanas e católicas, principalmente.
d) O culto kerigmático - (vocábulo grego “kerigma” quer dizer: proclamação). Focaliza a atenção sobre a evangelização dos não convertidos. As diversas partes do culto são direcionadas aos perdidos, para se entregarem a Jesus.
e) O culto diakonal - Deus é visto no irmão necessitado. As boas obras, a caridade, os atos de compaixão em favor dos que sofrem, passam a ser expressão de culto ao Senhor.
f) O culto koinoniático (do grego “koinonia”, que quer dizer: comunhão). O culto concentra-se na comunhão uns com os outros.


2.1 - Perigos


O culto cristão tem sido ameaçado por dois perigos:
a) o formalismo - que sacramenta o modo de adorar a Deus, anulando um contato vital com Deus.
Ex.: Igreja de Éfeso - Perdeu o primeiro amor, caiu no formalismo.
b) uma espontaneidade excessiva - que encoraja a liberdade, desprezando qualquer forma, criando confusão e desordem.
Ex.: Igreja de Corinto - Amando a liberdade, perdeu a santificação


2.2 - Veículo


A forma do culto deve ser o veículo adequado para conduzir o adorador a um encontro real com Deus. O ideal é juntar a forma com a expressão interna do coração, coadunando isto ao máximo, com a verdade revelada na Bíblia, sobre a pessoa de Deus.


3. O significado da adoração


"Tu és o meu Senhor, outro bem, não posso senão a Ti somente". (Salmo 16:2) Adoração deve exprimir a riqueza que Deus representa para o adorador.


3.1 - Nossa visão de Deus afeta nossas atitudes de adoração


J. B. Phillips, no seu livro "Seu Deus é Pequeno Demais", (Ed. Mundo Cristão, SP), pg. 9 a 50, nos dá uma visão desta realidade, onde ele denuncia os conceitos inadequados que muitos têm sobre Deus, que impedem uma visão correta do Deus verdadeiro.


Exemplos:


·        O policial Onipresente - transforma sua própria consciência em Deus.


·        Tal pai, Tal Deus - uma transferência da imagem paterna.


·        O idoso antiquado - Deus como um velho "Papai Noel".


·        O manso e suave - Deus, bonzinho e que não repreende.


·        O Deus dos 100% - quer de nós perfeição absoluta.


·        O Deus do escapismo - busca a Deus somente na hora dos problemas.


·        O Deus capturado - Igrejas que "capturam" Deus para suas 4 paredes, achando que são objetos exclusivos do Seu amor.


·        O Deus Diretor-Presidente - aquele que é grande demais para se importar com...


·        O Deus "de segunda-mão" - conhecemos a Ele pelo que os outros nos dizem.


·        O Deus "da desilusão" - o culpado por uma oração não respondida, da tragédia imerecida, Deus que é "desmancha-prazeres".


·        O Deus "Negativo" - pessoas que têm um "masoquismo espiritual", achando que Deus não lhe permitirá serem expansivos, alegres e bem sucedidos.


·        Imagem Projetada - enxergam a Deus através da imagem que têm de si próprios.


·        O Deus "da barganha" - só obedecem a Ele em troca de benefícios.


Quando temos uma visão deturpada sobre Deus, nossa adoração será distorcida. Precisamos conhecer Sua natureza e caráter, para adorá-lo de maneira mais significativa.
DICK EASTMAN, no seu livro "Digno de Louvor" (Ed. Betânia), apresenta-nos alguns atributos de Deus, com sugestões práticas para um louvor semanal, onde a cada dia é ressaltado um atributo divino. Exemplo:


·        1ª Semana: Deus Pai, Tu és AMOR.
És ETERNO e SINGULAR.
Tu estás PRESENTE.
És IMACULADO, GLORIOSO e GRANDIOSO.


·        2ª Semana: Deus Pai, Tu és SANTO.
És EXCELSO e FORTE.
És DIGNO DE CONFIANÇA.
Possues SUFICIÊNCIA.
És INCOMENSURÁVEL e SÁBIO.


·        3ª Semana: Deus, Tu és MAJESTOSO.
És CRIADOR, POTENTE e CONSTANTE.
Tu estás AO NOSSO ALCANCE.
És GENEROSO e CAPAZ!


·        4ª Semana: Deus Pai, Tu és JUSTO.
És INVENCÍVEL, BELO e BONDOSO.
Tu RESPONDES quando clamamos.
És IMUTÁVEL e PERDOADOR.


·        5ª Semana: Deus Pai, Tu és FIEL e RETO.
És RADIOSO e PODEROSO.
És SAÚDE, SEGURANÇA e PAZ.


·        6ª Semana: Deus Pai, Tu és MISERICORDIOSO.
És ALEGRIA, és INFINITO e ESTÁVEL.
És MARAVILHOSO, ACESSÍVEL e SOBERANO.


·        7ª Semana: Deus Pai, Tu és VERDADEIRO e PACIENTE.
És CONHECEDOR de todas as cousas.
És COMPLETO, VITORIOSO e BOM.
Tu és CHEIO DE GRAÇA.


3.2 - Adoração é Meditação e Celebração.


A meditação nos prepara para gozarmos da comunhão com Deus. É o tempo que usamos a imaginação para trazer à mente tudo o que Deus já fez e fará por nós.
A meditação produz a expectativa que alimenta a esperança do adorador, que resulta num culto alegre e de celebração. Conseqüentemente, nossos cultos na igreja devem ser elaborados visando também expectativas dos ouvintes: participação e entusiasmo.


3.3 - Adorar é render-se (do grego: "proskuneo").


Reconhecer a nossa inferioridade e a superioridade de Deus, colocando-nos à Sua inteira disposição. A idéia básica é a de submissão. O gesto de curvar-se diante de uma pessoa e ir até o ponto de beijar os seus pés.
Ex.: a intenção de Satanás na tentação de Jesus (Mateus 4:9, Lucas 4:7-8). Jesus responde: "Ao Senhor Teu Deus adorarás (proskunesis) e só a Ele darás culto (Mateus 4:10).


3.4 - Adorar é servir (do grego "latreia")


Este termo é usado por Paulo em Romanos 12:1, para descrever o corpo entregue a Deus como sacrifício vivo, santo e agradável. Ofertar a Ele toda a nossa potencialidade, capacidade, inteligência, energia, experiência e dedicação. Servir, como reconhecimento da transformação que Ele operou em minha vida. Ele merece o melhor do meu serviço, como forma de gratidão.


3.5 - Adorar é reverenciar (gr. "sebein") a Deus, com temor (gr. "phobos")


O verdadeiro adorador, tem uma reverente preocupação de fazer o que agrada a Deus, e fugir do que agrada ao diabo. João relata : "Sabemos que Deus não atende a pecadores, mas pelo contrário se alguém teme a Deus (gr. "theosebes", que tem a mesma raiz de "sebein") e pratica sua vontade, a este atende" (João 9:31).
Temos de reconhecer não apenas a Sua bondade, como também Sua severidade (Romanos 11:2 - considerai a bondade e a severidade de Deus). Reconhecer Sua justiça (Hebreus 10:31) - terrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo). A santidade de Deus nos estimula a obedecê-lo (I Pedro 1:16 - sede santos, porque Eu Sou santo).


3.6 - Adorar é realizar serviço sacerdotal (do grego: "leitourgeo").


·        O serviço dos sacerdotes no templo foi superado com o sacrifício de Cristo, o Sumo-Sacerdote, na cruz (Hebreus 7:26-28).
·        Paulo oferecia seu serviço pastoral às igrejas, como uma oferta aceitável a Deus (Romanos 15:16).
·        A obtenção de fundos para os carentes da igreja de Jerusalém chama-se "leitourgia" (2 Co 9:12) .
·        Os cristãos, quando servem aos irmãos, motivados pelo amor a Deus, exercem a "leitourgia" (Atos 13:2).
Quem serve a Deus serve a igreja e vice-versa.


4. Os Requisitos da Adoração


4.1 - Amor de todo o coração


Uma adoração que se realiza sem objetivo de expressar o nosso amor a Deus (Romanos 11:36) falha completamente. Deixa de ser culto a Deus, pois carece da essência, que é o amor. Seu mandamento requer de nós que O amemos de todo coração e alma (Mt. 22:37). A adoração da igreja cumprirá seu objetivo se o louvor, a oração, a mensagem e a música atraírem o coração para a beleza de Deus, revelada na criação, na redenção e na regeneração, através de Cristo.
Quando adoramos, só devemos ficar satisfeitos se expressarmos amor ou se nosso culto revelar toda a preciosidade do Senhor.


4.2 - Amor Integral de Mente


(do grego "dianoia"- significa a capacidade de pensar e refletir.) A adoração deve ocupar a mente de maneira a envolver a meditação e consciência do homem. Amar a Deus com entendimento (Marcos 12:30). Caso contrário, a adoração torna-se uma mera satisfação de ter se apresentado diante de Deus (como o empregado que bate seu cartão no relógio de ponto da fábrica). Apresentou-se no culto e está livre por mais uns dias. Fez seu ato sacrificial, saboreou o alívio da missão cumprida e agora está pronto para receber a proteção divina. Precisamos que o Espírito derrame Seu amor em nosso íntimo (Romanos 8:14; 5:5) e nos conceda o "Espírito de Sabedoria e de Revelação no pleno conhecimento dEle"(Ef 1:17-18), para adorá-Lo com consciência total (Jo 4:23-24).


4.3 - Todo nosso esforço


Em Marcos 12:30, o mandamento requer toda a força do adorador. O termo "força" ("ischuos") implica no corpo físico desenvolver sua capacidade, talento e força de ação. Significa "gastar suas energias físicas em atos de amor a Deus".
JOHN COMENIUS, no passado, escreveu: – "Porque aquele que ama a Deus com todo o seu coração, não necessita de prescrições para saber quando, onde e quanto deve serví-Lo, adorá-Lo e cultuá-Lo. Porque a união sincera com Deus, juntamente com a prontidão de obedecê-Lo, conduz a louvá-Lo através do seu ser e a glorificá-Lo por meio de todos os seus atos."


4.4 - O passo da busca


A adoração requer que procuremos a Deus voluntariamente, sintamos a necessidade de estar perto dEle. Nossa alma deve sentir a necessidade de comunhão com Deus, assim como nosso físico manifesta o apetite por alimentos (Salmos 42:1; 53:1; 84:2). Quando nos falta este desejo de estar com Deus, a adoração que prestamos não passa de uma "fachada espiritual", de uma religiosidade externa.


4.5 - Auto-avaliação e arrependimento


Adoração sem arrependimento não agrada ao Senhor. Ele Se agrada do culto que Lhe é prestado por um espírito quebrantado e um coração contrito (Salmos 51:16-17). Arrependimento não é apenas sentir pesar por termos errado. Trata-se de uma mudança de atitude ("metanoia"- transformação de mente). O Espírito de Deus nos ajuda a descobrir os pecados mais secretos, para depois confessá-los e sermos perdoados (I João 1:9), pois abriremos caminhos para a adoração.


4.6 - Fé


"Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que recompensa os que O buscam"(Hebreus 11:6). A palavra "aproximar-se" no texto é um termo técnico para adoração, isto é, "aproximar-se a Deus em adoração, com certeza de que Ele existe e não falhará comigo", conforme Hebreus 11:1. Adorar com fé é fazê-lo confiando em suas promessas. Quando adoramos a Deus com fé, agradamos ao Seu coração. Esta alegria não é estática, aumenta à medida que O adoramos. Quando prestamos culto a Deus devemos perguntar: – "Deus está satisfeito com o culto a Ele oferecido?"


5. Os Efeitos da Adoração


5.1 - Segurança


A adoração fortalece a confiança íntima (Filipenses 4:6-7). É uma "terapia" que levanta nossos olhos para o horizonte e nos faz andar confiantes e esperançosos (Salmos 37:5; Provérbios 3:5-6).


5.2 - Comunhão


A adoração nos aproxima de Deus e das pessoas (I João 1:3). Faz desaparecer as barreiras entre os irmãos (Atos 2:4).


5.3 - Visão Transformada


Quando vivemos na presença de Deus, temos nossa visão do mundo mudada. O resultado da íntima comunhão com Deus, cria em nós o desejo de colocar a honra de Deus acima da própria segurança física.


5.4 - Evangelização


Um culto digno do Senhor, faz crescer em nós o desejo de testemunhar de Jesus Cristo e anunciar as boas novas. Jesus convidou os discípulos a seguirem-nO (Mateus 4:19; Marcos 1:17; Lucas 5:10), mas os enviou sem obrigá-los a ir (Atos 1:8). A comunhão com Ele e o Seu poder motivou toda a realização da tarefa missionária.


6. Obstáculos à Adoração


6.1 - Atitude Incoerente


Um espírito ferido, amargurado, de incredulidade, ou ressentimento, ou vingança, cobrança pela dívida moral do passado de outro, impedem uma adoração real. É necessário retirar do íntimo todo e qualquer espírito faccioso se pretendermos nos aproximar de Deus (Mateus 5:23-24).


6.2 - Falso Ritualismo e Tradicionalismo


Toda prática que faz parte da liturgia das igrejas teve sua origem em boas intenções. Entretanto, o bom desejo por um culto ordeiro, muitas vezes acarreta na implantação de atividades que, com o tempo, vão sendo exercidas mecanicamente. Tornam-se uma porta aberta para um falso ritualismo, um mero exercer automático de atividades religiosas, bem como uma crescente convivência com a hipocrisia. Devemos lembrar que Deus examina nossas intenções mais íntimas, muito antes de começar a adorá-lO. Portanto, se há hipocrisia, o Senhor exige arrependimento e a volta à Sua Palavra, não aceitando o continuismo de rituais e tradições desprovidos da verdade.


6.3 - A Rotina


Assim como em nossa vida surgem hábitos que regulam o nosso dia-a-dia, com muita facilidade a rotina pode caracterizar os cultos. Estes tornam-se monótonos, com repetições cansativas, sendo um obstáculo à adoração.
Quando a rotina toma conta, o adorador precisa estar disposto a pensar, a mudar os hábitos estéreis e revitalizar o "resto que estava para morrer" (Apocalipse 3:2).
Quem se "acostuma" com Deus será condenado por causar-lhe cansaço, como aconteceu com Israel no tempo de Isaías (Isaías 1:14).


6.4 - Amor às coisas do mundo


As vaidades humanas, os prazeres, pessoas, lugares, desejos e pensamentos que consciente ou inconscientemente tomam o primeiro lugar de Deus, nos impedem de adorar ao Senhor em espírito e em verdade. "Se você se encontra amando qualquer prazer mais do que as orações ou a Bíblia, qualquer casa mais do que a de Deus, qualquer pessoa mais do que Cristo, você está correndo o perigo do mundanismo" (citação de Guthrie, registrada em "Adoração Bíblica", p.131, Ed. Vida Nova, Dr. Russell Shedd).


6.5 - Pecado não confessado


Somente após a confissão do pecado, tendo a confiança no sangue purificador de Cristo, teremos livre acesso ao Trono da Graça (Hebreus 4:16). No Velho Testamento, antes do sacerdote oferecer sacrifícios a Deus pelo pecado dos outros, ele era obrigado a purificar-se por seus pecados (Êxodo 30:17-20).


6.6 - O Desinteresse e a Ingratidão


A época em que vivemos, notabiliza-se pelos grandes empreendimentos e mudanças rápidas. Os meios de comunicação (rádio, TV e jornais), aprimoram-se para cativar cada vez mais as nossas mentes. Muitos cristãos com isto, mostram desinteresse pelos valores eternos, ocupando seu tempo e mentes com seus interesses e preocupações, deixando pouco espaço para os elementos da adoração: louvor, comunhão, oração e gratidão.


6.7 - A Preguiça e a Negligência


Os motivos que geram a preguiça são comuns: sono, o contágio por outros preguiçosos, e um ambiente onde o culto não é valorizado. A pessoa desmotivada, deixa alguma coisa ocupar o lugar de prioridade, que antes pertencia ao Espírito. Ocorre a diminuição da "fome" pela comunhão com o Senhor. Como conseqüência natural, vemos um aumento da negligência às coisas de Deus. O irmão André (Missão Portas Abertas) disse que é mais fácil "esfriar" um fanático do que "esquentar" um cadáver.

6.8 - Repressão Satânica

O inimigo detesta ouvir as pessoas louvando a Deus. Foi o profundo ciúme de Satanás em relação a Deus que causou sua queda. Ele tenta desanimar e suprimir todo louvor dirigido a Deus por parte dos crentes sinceros.



Sérgio e Magali Leoto
Fonte: www.musicaeadoracao.com.br