sexta-feira, 25 de novembro de 2011

“MUSICA SACRA E ADORAÇÃO”

Introdução: Qual o objetivo principal das reuniões das Igrejas? Por que vamos aos domingos ao Templo? O que vamos fazer lá? Muitos, com muita simplicidade, responderiam espontaneamente: “Ouvir o sermão do pregador.”
Esse tipo de resposta acontece comumente, pela falta de informação bíblica sobre o propósito de Deus para o homem: Ser criado para o louvor da Sua glória (Efésios 1:6). Devemos apresentar a Deus um culto racional (Romanos 12:1).


- Muitas vezes, nossa intenção nos cultos não é apresentar-nos a Deus, mas sim, esperarmos que Deus se apresente a nós através da oração, leitura bíblica, mensagem, músicas apresentadas e hinos que cantamos. É evidente que Deus se utiliza de todas essas formas para falar aos corações e nos levar a tomarmos atitudes. Mas Ele quer que nos apresentemos, para que, OFEREÇAMOS LOUVOR e não, simplesmente, para que RECEBAMOS ALGO.


- Com o passar dos anos, o materialismo, existencialismo e outras influências que recebemos da modernidade afastaram dos momentos de adoração a CONTEMPLAÇÃO. Esta era anteriormente praticada, com freqüência, no meio do povo judeu, no período bíblico.
É tempo de resgatar a verdadeira adoração. Deus espera de nós uma maior intimidade com Ele, através do louvor.


1. Definição


De forma geral, os dicionários dizem que “cultuar” ou “adorar” significa “uma atribuição de honra e glória a quem ou ao que o adorador considera de valor supremo”. Como cristãos, diríamos que “é a veneração ou devoção expressa ao Deus Trino, em público ou pessoalmente.”


2. Formas De Culto


De forma geral, os dicionários dizem que “cultuar” ou “adorar” significa “uma atribuição de honra e glória a quem ou ao que o adorador considera de valor supremo”. Como cristãos, diríamos que “é a veneração ou devoção expressa ao Deus Trino, em público ou pessoalmente.”
a) O culto carismático - com manifestações emocionais, sonoras, visíveis, mostrando atitude dos adoradores em relação a Deus. É a livre participação dos que cultuam, através de gestos, movimentos corporais. gritos de aleluia e cânticos espirituais. Ex.: Este tipo é, principalmente, identificado em igrejas carismáticas pentecostais.
b) O culto didático e pedagógico - exercício pela pregação, ensino e exortação. Ex.: Muitas vezes é praticado por batistas e presbiterianos.
c) O culto eucarístico - valoriza o culto por meio da Ceia do Senhor. A Eucaristia representa o cerne da aproximação entre Deus e o cultuante. Ex.: Igrejas luteranas, anglicanas e católicas, principalmente.
d) O culto kerigmático - (vocábulo grego “kerigma” quer dizer: proclamação). Focaliza a atenção sobre a evangelização dos não convertidos. As diversas partes do culto são direcionadas aos perdidos, para se entregarem a Jesus.
e) O culto diakonal - Deus é visto no irmão necessitado. As boas obras, a caridade, os atos de compaixão em favor dos que sofrem, passam a ser expressão de culto ao Senhor.
f) O culto koinoniático (do grego “koinonia”, que quer dizer: comunhão). O culto concentra-se na comunhão uns com os outros.


2.1 - Perigos


O culto cristão tem sido ameaçado por dois perigos:
a) o formalismo - que sacramenta o modo de adorar a Deus, anulando um contato vital com Deus.
Ex.: Igreja de Éfeso - Perdeu o primeiro amor, caiu no formalismo.
b) uma espontaneidade excessiva - que encoraja a liberdade, desprezando qualquer forma, criando confusão e desordem.
Ex.: Igreja de Corinto - Amando a liberdade, perdeu a santificação


2.2 - Veículo


A forma do culto deve ser o veículo adequado para conduzir o adorador a um encontro real com Deus. O ideal é juntar a forma com a expressão interna do coração, coadunando isto ao máximo, com a verdade revelada na Bíblia, sobre a pessoa de Deus.


3. O significado da adoração


"Tu és o meu Senhor, outro bem, não posso senão a Ti somente". (Salmo 16:2) Adoração deve exprimir a riqueza que Deus representa para o adorador.


3.1 - Nossa visão de Deus afeta nossas atitudes de adoração


J. B. Phillips, no seu livro "Seu Deus é Pequeno Demais", (Ed. Mundo Cristão, SP), pg. 9 a 50, nos dá uma visão desta realidade, onde ele denuncia os conceitos inadequados que muitos têm sobre Deus, que impedem uma visão correta do Deus verdadeiro.


Exemplos:


·        O policial Onipresente - transforma sua própria consciência em Deus.


·        Tal pai, Tal Deus - uma transferência da imagem paterna.


·        O idoso antiquado - Deus como um velho "Papai Noel".


·        O manso e suave - Deus, bonzinho e que não repreende.


·        O Deus dos 100% - quer de nós perfeição absoluta.


·        O Deus do escapismo - busca a Deus somente na hora dos problemas.


·        O Deus capturado - Igrejas que "capturam" Deus para suas 4 paredes, achando que são objetos exclusivos do Seu amor.


·        O Deus Diretor-Presidente - aquele que é grande demais para se importar com...


·        O Deus "de segunda-mão" - conhecemos a Ele pelo que os outros nos dizem.


·        O Deus "da desilusão" - o culpado por uma oração não respondida, da tragédia imerecida, Deus que é "desmancha-prazeres".


·        O Deus "Negativo" - pessoas que têm um "masoquismo espiritual", achando que Deus não lhe permitirá serem expansivos, alegres e bem sucedidos.


·        Imagem Projetada - enxergam a Deus através da imagem que têm de si próprios.


·        O Deus "da barganha" - só obedecem a Ele em troca de benefícios.


Quando temos uma visão deturpada sobre Deus, nossa adoração será distorcida. Precisamos conhecer Sua natureza e caráter, para adorá-lo de maneira mais significativa.
DICK EASTMAN, no seu livro "Digno de Louvor" (Ed. Betânia), apresenta-nos alguns atributos de Deus, com sugestões práticas para um louvor semanal, onde a cada dia é ressaltado um atributo divino. Exemplo:


·        1ª Semana: Deus Pai, Tu és AMOR.
És ETERNO e SINGULAR.
Tu estás PRESENTE.
És IMACULADO, GLORIOSO e GRANDIOSO.


·        2ª Semana: Deus Pai, Tu és SANTO.
És EXCELSO e FORTE.
És DIGNO DE CONFIANÇA.
Possues SUFICIÊNCIA.
És INCOMENSURÁVEL e SÁBIO.


·        3ª Semana: Deus, Tu és MAJESTOSO.
És CRIADOR, POTENTE e CONSTANTE.
Tu estás AO NOSSO ALCANCE.
És GENEROSO e CAPAZ!


·        4ª Semana: Deus Pai, Tu és JUSTO.
És INVENCÍVEL, BELO e BONDOSO.
Tu RESPONDES quando clamamos.
És IMUTÁVEL e PERDOADOR.


·        5ª Semana: Deus Pai, Tu és FIEL e RETO.
És RADIOSO e PODEROSO.
És SAÚDE, SEGURANÇA e PAZ.


·        6ª Semana: Deus Pai, Tu és MISERICORDIOSO.
És ALEGRIA, és INFINITO e ESTÁVEL.
És MARAVILHOSO, ACESSÍVEL e SOBERANO.


·        7ª Semana: Deus Pai, Tu és VERDADEIRO e PACIENTE.
És CONHECEDOR de todas as cousas.
És COMPLETO, VITORIOSO e BOM.
Tu és CHEIO DE GRAÇA.


3.2 - Adoração é Meditação e Celebração.


A meditação nos prepara para gozarmos da comunhão com Deus. É o tempo que usamos a imaginação para trazer à mente tudo o que Deus já fez e fará por nós.
A meditação produz a expectativa que alimenta a esperança do adorador, que resulta num culto alegre e de celebração. Conseqüentemente, nossos cultos na igreja devem ser elaborados visando também expectativas dos ouvintes: participação e entusiasmo.


3.3 - Adorar é render-se (do grego: "proskuneo").


Reconhecer a nossa inferioridade e a superioridade de Deus, colocando-nos à Sua inteira disposição. A idéia básica é a de submissão. O gesto de curvar-se diante de uma pessoa e ir até o ponto de beijar os seus pés.
Ex.: a intenção de Satanás na tentação de Jesus (Mateus 4:9, Lucas 4:7-8). Jesus responde: "Ao Senhor Teu Deus adorarás (proskunesis) e só a Ele darás culto (Mateus 4:10).


3.4 - Adorar é servir (do grego "latreia")


Este termo é usado por Paulo em Romanos 12:1, para descrever o corpo entregue a Deus como sacrifício vivo, santo e agradável. Ofertar a Ele toda a nossa potencialidade, capacidade, inteligência, energia, experiência e dedicação. Servir, como reconhecimento da transformação que Ele operou em minha vida. Ele merece o melhor do meu serviço, como forma de gratidão.


3.5 - Adorar é reverenciar (gr. "sebein") a Deus, com temor (gr. "phobos")


O verdadeiro adorador, tem uma reverente preocupação de fazer o que agrada a Deus, e fugir do que agrada ao diabo. João relata : "Sabemos que Deus não atende a pecadores, mas pelo contrário se alguém teme a Deus (gr. "theosebes", que tem a mesma raiz de "sebein") e pratica sua vontade, a este atende" (João 9:31).
Temos de reconhecer não apenas a Sua bondade, como também Sua severidade (Romanos 11:2 - considerai a bondade e a severidade de Deus). Reconhecer Sua justiça (Hebreus 10:31) - terrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo). A santidade de Deus nos estimula a obedecê-lo (I Pedro 1:16 - sede santos, porque Eu Sou santo).


3.6 - Adorar é realizar serviço sacerdotal (do grego: "leitourgeo").


·        O serviço dos sacerdotes no templo foi superado com o sacrifício de Cristo, o Sumo-Sacerdote, na cruz (Hebreus 7:26-28).
·        Paulo oferecia seu serviço pastoral às igrejas, como uma oferta aceitável a Deus (Romanos 15:16).
·        A obtenção de fundos para os carentes da igreja de Jerusalém chama-se "leitourgia" (2 Co 9:12) .
·        Os cristãos, quando servem aos irmãos, motivados pelo amor a Deus, exercem a "leitourgia" (Atos 13:2).
Quem serve a Deus serve a igreja e vice-versa.


4. Os Requisitos da Adoração


4.1 - Amor de todo o coração


Uma adoração que se realiza sem objetivo de expressar o nosso amor a Deus (Romanos 11:36) falha completamente. Deixa de ser culto a Deus, pois carece da essência, que é o amor. Seu mandamento requer de nós que O amemos de todo coração e alma (Mt. 22:37). A adoração da igreja cumprirá seu objetivo se o louvor, a oração, a mensagem e a música atraírem o coração para a beleza de Deus, revelada na criação, na redenção e na regeneração, através de Cristo.
Quando adoramos, só devemos ficar satisfeitos se expressarmos amor ou se nosso culto revelar toda a preciosidade do Senhor.


4.2 - Amor Integral de Mente


(do grego "dianoia"- significa a capacidade de pensar e refletir.) A adoração deve ocupar a mente de maneira a envolver a meditação e consciência do homem. Amar a Deus com entendimento (Marcos 12:30). Caso contrário, a adoração torna-se uma mera satisfação de ter se apresentado diante de Deus (como o empregado que bate seu cartão no relógio de ponto da fábrica). Apresentou-se no culto e está livre por mais uns dias. Fez seu ato sacrificial, saboreou o alívio da missão cumprida e agora está pronto para receber a proteção divina. Precisamos que o Espírito derrame Seu amor em nosso íntimo (Romanos 8:14; 5:5) e nos conceda o "Espírito de Sabedoria e de Revelação no pleno conhecimento dEle"(Ef 1:17-18), para adorá-Lo com consciência total (Jo 4:23-24).


4.3 - Todo nosso esforço


Em Marcos 12:30, o mandamento requer toda a força do adorador. O termo "força" ("ischuos") implica no corpo físico desenvolver sua capacidade, talento e força de ação. Significa "gastar suas energias físicas em atos de amor a Deus".
JOHN COMENIUS, no passado, escreveu: – "Porque aquele que ama a Deus com todo o seu coração, não necessita de prescrições para saber quando, onde e quanto deve serví-Lo, adorá-Lo e cultuá-Lo. Porque a união sincera com Deus, juntamente com a prontidão de obedecê-Lo, conduz a louvá-Lo através do seu ser e a glorificá-Lo por meio de todos os seus atos."


4.4 - O passo da busca


A adoração requer que procuremos a Deus voluntariamente, sintamos a necessidade de estar perto dEle. Nossa alma deve sentir a necessidade de comunhão com Deus, assim como nosso físico manifesta o apetite por alimentos (Salmos 42:1; 53:1; 84:2). Quando nos falta este desejo de estar com Deus, a adoração que prestamos não passa de uma "fachada espiritual", de uma religiosidade externa.


4.5 - Auto-avaliação e arrependimento


Adoração sem arrependimento não agrada ao Senhor. Ele Se agrada do culto que Lhe é prestado por um espírito quebrantado e um coração contrito (Salmos 51:16-17). Arrependimento não é apenas sentir pesar por termos errado. Trata-se de uma mudança de atitude ("metanoia"- transformação de mente). O Espírito de Deus nos ajuda a descobrir os pecados mais secretos, para depois confessá-los e sermos perdoados (I João 1:9), pois abriremos caminhos para a adoração.


4.6 - Fé


"Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que recompensa os que O buscam"(Hebreus 11:6). A palavra "aproximar-se" no texto é um termo técnico para adoração, isto é, "aproximar-se a Deus em adoração, com certeza de que Ele existe e não falhará comigo", conforme Hebreus 11:1. Adorar com fé é fazê-lo confiando em suas promessas. Quando adoramos a Deus com fé, agradamos ao Seu coração. Esta alegria não é estática, aumenta à medida que O adoramos. Quando prestamos culto a Deus devemos perguntar: – "Deus está satisfeito com o culto a Ele oferecido?"


5. Os Efeitos da Adoração


5.1 - Segurança


A adoração fortalece a confiança íntima (Filipenses 4:6-7). É uma "terapia" que levanta nossos olhos para o horizonte e nos faz andar confiantes e esperançosos (Salmos 37:5; Provérbios 3:5-6).


5.2 - Comunhão


A adoração nos aproxima de Deus e das pessoas (I João 1:3). Faz desaparecer as barreiras entre os irmãos (Atos 2:4).


5.3 - Visão Transformada


Quando vivemos na presença de Deus, temos nossa visão do mundo mudada. O resultado da íntima comunhão com Deus, cria em nós o desejo de colocar a honra de Deus acima da própria segurança física.


5.4 - Evangelização


Um culto digno do Senhor, faz crescer em nós o desejo de testemunhar de Jesus Cristo e anunciar as boas novas. Jesus convidou os discípulos a seguirem-nO (Mateus 4:19; Marcos 1:17; Lucas 5:10), mas os enviou sem obrigá-los a ir (Atos 1:8). A comunhão com Ele e o Seu poder motivou toda a realização da tarefa missionária.


6. Obstáculos à Adoração


6.1 - Atitude Incoerente


Um espírito ferido, amargurado, de incredulidade, ou ressentimento, ou vingança, cobrança pela dívida moral do passado de outro, impedem uma adoração real. É necessário retirar do íntimo todo e qualquer espírito faccioso se pretendermos nos aproximar de Deus (Mateus 5:23-24).


6.2 - Falso Ritualismo e Tradicionalismo


Toda prática que faz parte da liturgia das igrejas teve sua origem em boas intenções. Entretanto, o bom desejo por um culto ordeiro, muitas vezes acarreta na implantação de atividades que, com o tempo, vão sendo exercidas mecanicamente. Tornam-se uma porta aberta para um falso ritualismo, um mero exercer automático de atividades religiosas, bem como uma crescente convivência com a hipocrisia. Devemos lembrar que Deus examina nossas intenções mais íntimas, muito antes de começar a adorá-lO. Portanto, se há hipocrisia, o Senhor exige arrependimento e a volta à Sua Palavra, não aceitando o continuismo de rituais e tradições desprovidos da verdade.


6.3 - A Rotina


Assim como em nossa vida surgem hábitos que regulam o nosso dia-a-dia, com muita facilidade a rotina pode caracterizar os cultos. Estes tornam-se monótonos, com repetições cansativas, sendo um obstáculo à adoração.
Quando a rotina toma conta, o adorador precisa estar disposto a pensar, a mudar os hábitos estéreis e revitalizar o "resto que estava para morrer" (Apocalipse 3:2).
Quem se "acostuma" com Deus será condenado por causar-lhe cansaço, como aconteceu com Israel no tempo de Isaías (Isaías 1:14).


6.4 - Amor às coisas do mundo


As vaidades humanas, os prazeres, pessoas, lugares, desejos e pensamentos que consciente ou inconscientemente tomam o primeiro lugar de Deus, nos impedem de adorar ao Senhor em espírito e em verdade. "Se você se encontra amando qualquer prazer mais do que as orações ou a Bíblia, qualquer casa mais do que a de Deus, qualquer pessoa mais do que Cristo, você está correndo o perigo do mundanismo" (citação de Guthrie, registrada em "Adoração Bíblica", p.131, Ed. Vida Nova, Dr. Russell Shedd).


6.5 - Pecado não confessado


Somente após a confissão do pecado, tendo a confiança no sangue purificador de Cristo, teremos livre acesso ao Trono da Graça (Hebreus 4:16). No Velho Testamento, antes do sacerdote oferecer sacrifícios a Deus pelo pecado dos outros, ele era obrigado a purificar-se por seus pecados (Êxodo 30:17-20).


6.6 - O Desinteresse e a Ingratidão


A época em que vivemos, notabiliza-se pelos grandes empreendimentos e mudanças rápidas. Os meios de comunicação (rádio, TV e jornais), aprimoram-se para cativar cada vez mais as nossas mentes. Muitos cristãos com isto, mostram desinteresse pelos valores eternos, ocupando seu tempo e mentes com seus interesses e preocupações, deixando pouco espaço para os elementos da adoração: louvor, comunhão, oração e gratidão.


6.7 - A Preguiça e a Negligência


Os motivos que geram a preguiça são comuns: sono, o contágio por outros preguiçosos, e um ambiente onde o culto não é valorizado. A pessoa desmotivada, deixa alguma coisa ocupar o lugar de prioridade, que antes pertencia ao Espírito. Ocorre a diminuição da "fome" pela comunhão com o Senhor. Como conseqüência natural, vemos um aumento da negligência às coisas de Deus. O irmão André (Missão Portas Abertas) disse que é mais fácil "esfriar" um fanático do que "esquentar" um cadáver.

6.8 - Repressão Satânica

O inimigo detesta ouvir as pessoas louvando a Deus. Foi o profundo ciúme de Satanás em relação a Deus que causou sua queda. Ele tenta desanimar e suprimir todo louvor dirigido a Deus por parte dos crentes sinceros.



Sérgio e Magali Leoto
Fonte: www.musicaeadoracao.com.br

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Adorando errado

O musical produzido pela First Baptist Church of Orlando ( Primeira Igreja Batista de Orlando), Flórida, EUA. Lá se transformou rapidamente em viral em todas as redes sociais.
O vídeo segue a linha da apologética com humor e oferece dura crítica à adoração e ao louvor nas igrejas de hoje. Acusa o antropocentirsmo
nas letras das canções, a cada dia, mas descoladas da Verdade bíblica. Aponta para a falta de compromisso das pessoas com a obra do Senhor e secularização da fé. 

Em últimas instância, a performance descortina todo o sistema atual centrado na auto ajuda, na mercantilização da fé e na absorção pela igreja dos preceitos da sociedade da conveniência.

 Texto extraído da Revista cristã Genizah

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Ministros Labaredas de Fogo


És tu que pões nas águas o vigamento da tua morada, tomas as nuvens por teu carro e voas nas asas do vento; fazes a teus anjos ventos e a teus ministros, labaredas de fogo. Sl. 104:3-4
 Nos dias atuais a igreja brasileira encontra-se num grande paradoxo: Ao mesmo tempo em que podemos sentir que a promessa de um grande mover do Espírito Santo profetizado por vários servos de Deus para o Brasil está se aproximando, vemos também que esta mesma igreja encontra se cada vez mais preocupada com seus desejos e vontades e não se importa com a vontade de Deus. O Espírito Santo está com o desejo de incendiar o planeta Terra e o Brasil tem um papel importante nisto. Vamos cooperar com Deus nesta obra.
Nos versículos descritos no começo deste texto, vemos que Deus faz de teus ministros labaredas de fogo. O significado de labareda segundo o dicionário Michaelis On line é “1 Grande chama, língua de fogo. 2 Intensidade, vivacidade”. Deus tem um desejo grande de tornar seus ministros em uma grande chama, em uma língua de fogo para inflamar as pessoas ao seu redor.

Para que isto aconteça, é necessário que estes ministros primeiramente sejam batizados com este fogo santo. O fogo de Deus tem um propósito: Purificar. Assim como o ouro é purificado no fogo, nossas vidas e ministérios também o são. Quanto mais puro o ouro, mais valioso ele se torna. Da mesma forma acontece com nossas vidas. Quanto mais tempo passamos na presença de Deus, seu fogo refinador nos purifica e nos torna mais parecidos com Ele. A todos os ministros de Deus é concedido esta oportunidade de purificação. Se recusarmos, no grande dia da volta do Senhor Jesus passaremos por este processo, mas aí não terá como nos arrependermos, pois o Advogado Jesus terá se tornado o Juiz:

manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará. ICo.3:13”.

Vamos procurar deixar que o fogo de Deus consumam nossos desejos. Deixar os desejos do Pai celestial tomar conta de nossos pensamentos. Agindo assim, vamos atuar como ministros de Deus realmente e não ministros de nós mesmos. O Espírito Santo está aqui para nos ajudar a cumprir o chamado de Deus para nossas vidas. Lembre-se das palavras de João batista:

Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. Mt. 3:11

Deus abençoe!

By Rafael Fidêncio

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Organizando os ensaios

Organizando os ensaios
Por Daniel Souza

"E Davi, juntamente com os capitães do exército, separou para o ministério os filhos de Asafe, e de Hemã, e de Jedutum, para profetizarem com harpas, com címbalos, e com saltérios; e este foi o número dos homens aptos para a obra do seu ministério; 
Todos estes estavam sob a direção de seu pai, para a música da casa do Senhor, com saltérios, címbalos e harpas, para o ministério da casa de Deus; e Asafe, Jedutum, e Hemã, estavam sob as ordens do rei. E era o número deles, juntamente com seus irmãos instruídos no canto ao Senhor, todos eles mestres, duzentos e oitenta e oito." (1 Crônicas 25: 1, 6 e 7)

Ensaiar é algo muito importante para uma equipe de música. É nos ensaios que tudo é definido e direcionado. Queremos propor alguns passos para auxiliar sua equipe. Uma formação básica é composta de:
Líder instrumental e vocal Instrumentos de base (teclado, violão e / ou guitarra, baixo, bateria, etc.); Cantores (voz principal e vozes de apoio); A equipe que dispõe de metais, percussão, cordas, etc., dê glória a Deus por isso. É uma bênção!
PRIMEIRO PASSO
Defina um dia bom para todos os membros da equipe se encontrarem Neste encontro é importante investir um tempo em oração, pedindo a direção e a capacitação de Deus Em seguida apresente as canções que serão ensaiadas. Quanto menor o número das canções, melhor o resultado É importante que todos tenham uma cópia da letra para conhecerem a mensagem do cântico.
SEGUNDO PASSO
Defina outro dia para que todos novamente se encontrem Neste encontro, após a oração, distribua as partes de cada músico e / ou cantor, para que possam levar e estudar individualmente. Se houver possibilidade é muito útil uma cópia de áudio para que o músico estude sua parte de forma mais real Quando for a hora, marque períodos individuais de ensaio para os músicos e para os cantores. No ensaio dos cantores leve um play back ou um instrumento harmônico, como teclado ou violão Quando tudo estiver fluindo bem é hora de um ensaio geral: músicos e cantores.
OBSERVAÇÕES FINAIS
O líder de cada área deve facilitar ao máximo o trabalho de sua equipe, definindo antecipadamente os arranjos e as notações (escrita musical). Deve ser musicalmente capaz para auxiliar nas dúvidas de cada membro da equipe. E, finalmente:
Faça de cada ensaio um culto a Deus Leve a sério a parte que cabe a você Faça o melhor, consciente de que é para a glória de Deus Não se esqueça de que a música tem uma ênfase profética muito grande. Faça sempre esta pergunta: "Estou cantando / tocando somente ou estou profetizando?"
Submeta seu ministério ao pastor. Por mais que não seja músico, ele pode te ajudar bastante, pois tem uma carga espiritual de visão e cuidado com toda a igreja.
Deus abençoe
www.ameprod.com.br 

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A inconveniência de encarar o evangelho numa sociedade baseada na conveniência

A inconveniência de encarar o evangelho numa sociedade baseada na conveniência Carlos Moreira “Estamos acostumados ao sacrifício do ideal sobre o altar da conveniência e do ganho imediato”. Stuart Holden Introdução Você já imaginou como seria a vida humana sem algumas invenções surgidas, sobretudo, a partir da modernidade? Você conseguiria, por exemplo, imaginar viver sem energia elétrica? Sem água encanada? Sem refrigerador? O que seria de nós se vivêssemos sem ar-condicionado, carro ou elevador? Tenho absoluta certeza de que, para muitos, a vida seria insustentável se não houvesse telefone celular, internet, shopping center, televisão ou CD player? Na verdade, a lista de indispensáveis que são supérfluos é interminável. E por que digo isso? Por que toda a civilização humana que viveu antes de nos não tinha nenhuma dessas coisas. O sociólogo francês Alain Touraine, afirma que nós vivemos numa sociedade de consumo, onde as mercadorias passaram a mediar nossas relações formando uma sociedade que vive a “modernidade triunfante”. 

A emergência dessa sociedade de consumo é fruto dos avanços e das mudanças que o mundo sofreu, principalmente, no século XX. Neste contexto, afirma, é possível se experimentar a satisfação imediata de quaisquer que sejam as nossas necessidades, desde que se pague por isso. Um dos teóricos que influenciou Touraine foi Karl Marx que, por sua vez, já afirmava em suas análises sobre o que designou chamar de materialismo dialético, ainda no século XIX, que “ a produção é, pois, imediatamente consumo; o consumo é, imediatamente produção...”. Pois bem, o resultado de todo este avanço tecnológico e científico provocou o surgimento do fenômeno que está sendo denominado de: “sociedade da conveniência”. Viver nos grandes centros urbanos tornou-se tarefa extremamente difícil. Convivemos diariamente com engarrafamentos, violência, poluição, serviços governamentais de péssima qualidade, dentre outras questões insuportáveis. Em busca do lucro, empresas almejam fazer mais com menos. As pessoas estão assoberbadas, com agendas intermináveis, reuniões, metas as serem batidas, busca pela qualificação, concorrência. São tantas demandas que cada vez mais aumentam os casos dos que, sem estrutura emocional e psíquica para suportar tais pressões, acabam adoecendo. Fato é que nos tornamos, além da sociedade do consumo, a sociedade da depressão, da ansiedade, do pânico, das doenças psicossomáticas. Ganhamos dinheiro para gastá-lo no consultório do analista; vivemos anestesiados por diazepínicos e ansiolíticos. Sobre isto, bem citou George Calim, escritor americano, “temos acrescentado anos a nossa vida e não vida aos nossos anos”. Supostamente, para minimizar – ou seria melhor dizer anestesiar – todos estes impactos, surgiu o conceito da conveniência. 

A conveniência existe para você se sentir único, exclusivo, singular. Ela exalta o conforto, a facilidade, a praticidade. Seu alvo é fazer você economizar tempo, evitar transtornos, fugir de desgastes desnecessários. Viver na sociedade da conveniência é possuir tudo a mão: a comida solicitada por telefone com entrega imediata, a loja aberta 24 horas com produtos de utilidade doméstica, serviços prestados com hora marcada, manobrista no restaurante, pet shop para o seu cão, banco pela internet, TV por assinatura, quiosques dos bancos em lugares de fácil acesso, até flores você pede por telefone e paga com cartão de crédito! Consequências e desdobramentos inevitáveis O problema de viver numa cultura que minimiza o esforço, que dilui a perseverança, que nos dá a falsa sensação de que o mundo gira em torno de nós, é o surgimento de uma geração de pessoas acomodadas, letárgicas, preguiçosas, descompromissadas, que vivem na zona de conforto, que não se mobilizam, que não protestam, não se sentem responsáveis por nada nem ninguém não esteja diretamente ligado a si. Pouco importa o destino do planeta, ou a dor dos necessitados. Pouco importa a miséria, a opressão, a injustiça, pois, a única coisa que importa, é que meu conforto e as minhas conveniências sejam supridos. 

 Como pastor, ouvindo pessoas todos os dias, observo que este estilo de vida, que vicia e produz dependência, moveu-se das questões econômicas e acabou por instalar-se nas dinâmicas da espiritualidade humana. Vivemos hoje o que posso denominar de uma “espiritualidade baseada na conveniência”. A igreja de nossos dias tem dificuldade de entender a proposta de Jesus. “Vinho novo em odres novos”, ou seja, uma consciência com novo significado em busca de construir uma espiritualidade consciente, consequente e sustentável. As igrejas estão cheias de pessoas vazias! A religião, bem afirmou Marx, tornou-se alienação. Nietzsche estava certo ao afirmar, ainda no século XIX, que nós matamos Deus! Sim, sepultamos o sagrado em nossas liturgias ocas, em nossos ritos de ocasião, tentamos aprisionar Deus com nossos dogmas, transformamos a fé em discurso desassociado da prática, cauterizamos nossa consciência e, como consequência, nosso coração petrificou-se. Os fenômenos surgidos a partir da espiritualidade baseada na conveniência. Na minha percepção, existem pelo menos três fenômenos produzidos a partir deste modelo de espiritualidade baseada na conveniência. O primeiro é a possibilidade de construção de uma “fé self-service”. A quantidade de informação disponível em nossos dias é algo sem precedentes. As pessoas, em sua ânsia e desespero de ter suas necessidades atendidas, buscam satisfazer seus desejos em qualquer lugar, ouvindo qualquer pessoas, desde que isto vá de encontro às suas necessidades. Elas não se fixam em uma comunidade, sob orientação de um pastor, mas vivem pulando de “galho em galho” atrás de algo que seja “inusitado”, “diferente”. É assim que surge a “fé self-service”. 

Ela nada mais é do que a “costura” de um conjunto de doutrinas desconexas, sincretizadas a partir da teologia pregada por várias denominações. O “fiel” vai juntando as partes do “quebra-cabeça” a partir daquilo que entende, e não daquilo que, na verdade, as Escrituras afirmam. Ele vai hoje aqui, amanhã ali, depois acolá; é um “culto de poder”, um “profeta famoso”, um “missionário de sucesso”, é a leitura de um livro “poderoso”, o programa de TV “ungido” e, com tanta informação desencontrada em sua mente, acaba criando uma “fé Frankenstein”, um monstro que tomou vida a partir de conteúdos “enxertados, cortados e costurados” em sua consciência. A “fé self-service”, todavia, possui uma grande “vantagem”: o indivíduo pode fazer aquilo que deseja, pois sua vida passa a ser regida por uma “sopa” de doutrinas exercitadas de tal forma a lhe satisfazer os desejos. Com a consciência anestesiada, e sem qualquer discernimento espiritual, ele vai levando, como diria o Chico, só não sei onde vai parar...! O segundo fenômeno que percebo é o surgimento da “Igreja Commoditizada”. Do que se trata? Bem, segundo o Wikpédia, “uma commodity é algo relacionado aos produtos de base em estado bruto (matérias-primas)... de qualidade quase uniforme, produzidos em grandes quantidades e por diferentes produtores”. E como isso se aplica às igrejas? É simples! As igrejas, apesar das inúmeras denominações!(produtores), tornaram-se lugares muito parecidos, uniformizados, com cultos e programas muito semelhantes (matérias-primas). 

Desta forma, o “crente” acaba não tendo muitas opções, fica obrigado a “beber” o “sopão” que está sendo oferecido. Mas lembre-se: estas pessoas estão acostumadas à conveniência, a serem tratadas de forma singular, exclusiva, diferenciada. E é aí que o “bicho pega”!... Na intenção de atrair o “crente-cliente”, as igrejas buscam diferencia-se uma das outras através de estratégias das mais bizarras possíveis. São cultos de catarse, exorcismo com direito a entrevista com o capeta, “curas e milagres” ao vivo, louvor com “cantores gospel”, “pregadores famosos”, e tudo o mais que possa diferenciar uma “loja religiosa” da outra. Sim, porque nestes lugares, o que se tem é um “balcão de prestação de serviço”, não uma comunidade de fé! Quanto mais “atrativa” for a programação, tanto maior será a possibilidade de atrair os “fiéis”, afinal, não esqueçamos, eles estão atrás de conveniência! Finalmente, o terceiro fenômeno que observo é aquele que produz uma relação com Deus no modelo “ON-demand”. 

O conceito de on-demand surgiu a partir do mundo da tecnologia para permitir a contratação de produtos e serviços conforme a demanda das pessoas, ou seja, você adquire algo na medida certa, que se adéque a sua necessidade. Um exemplo disto são os pacotes oferecidos pelas operadoras de telefonia celular, com opções das mais diversas para os clientes. Uma relação com Deus baseada no modelo on-demand é aquela na qual a divindade está a serviço da criatura. Deus passa a ser uma espécie de gênio da lâmpada e é acionado sempre que surge uma crise ou quando se quer resolver algo. Deus torna-se um office-boy, ele existe para dar conta de nossas demandas existenciais, por em ordem nossas desordens, aplacar nossas culpas , aliviar nossas culpas, aliviar nossas dores, perdoar nossos pecados, abrir portas fechadas, tudo conforme a demanda, tudo conforme aquilo que precisamos. Conclusão Num tempo onde a espiritualidade humana se desenvolve baseada em uma “fé self-service”, as igrejas, commoditizadas, buscam promover “atrações” e “efeitos especiais” para atrair os “fiéis”, e a relação pessoal com Deus baseada num modelo on-demand, o que podemos esperar? Conversando com o ministro de música de nossa comunidade, ele me falou do Cristão 3 “S”. Você conhece este tipo? 

Os 3 “S” significam: salvo, sentado e satisfeito! Triste, mas real. Na sociedade da conveniência, quem está salvo não precisa fazer mais nada, por isso pode ficar sentado, apenas assistindo, e quem está sentado, numa igreja que transformou o culto num espetáculo do Cirque Du Soleil, tem é que estar mais do que satisfeito! Por tudo isto, constatamos o quão inconveniente é encarnar o Evangelho numa sociedade que está baseada na conveniência. A questão central é que a mensagem de Jesus exige, justamente, a renúncia, a abnegação, o compromisso, o negar-se a si mesmo, o tomar a sua cruz. Isto, obviamente, requer o abrir a consciência para os conteúdos da mensagem do Nazareno, permitir que o caráter de Cristo seja esculpido em nosso caráter. Em resumo, dá trabalho, e leva tempo, ou seja, não é conveniente... 

TEXTO EXTRAÍDO DA REVISTA EVANGÉLICA GENIZAH.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Dia Global de Adoração

Dia Global de Adoração
Dia Global de Adoração
O DGA (Dia Global de Adoração) é o chamado para um movimento global de unificação dos Cristão em adoração a Jesus Cristo, para que o Seu nome seja exaltado em toda a Terra. Nosso objetivo é unir as diferentes denominações existentes no corpo de Cristo, para que juntos celebremos e expressemos nosso amor por Jesus, cada uma de acordo com sua individualidade.
No dia 11.11.11 das 7-8 PM, nos 24 fusos-horários ao redor do mundo faremos uma onda de adoração utilizando uma tecnologia de web streaming, e à luz de Apocalipse 4 nós nos uniremos aos 24 anciãos que estão adorando a Jesus na sala do trono. De pequenas reuniões em células a grandes eventos espalhados pelo mundo; de cultos tradicionais a celebrações contemporâneas, neste dia, durante essa hora, o importante é estamos unidos como Corpo de Cristo, em Espírito e no Amor por Jesus Cristo! É assim que a adoração da terra se une à adoração dos céus!

Como você pode participar?
Queremos reunir o maior número de adoradores no Brasil e no mundo! Para isso contamos com a sua participação da seguinte forma:
    1. · Divulgando esse evento para sua rede de relacionamentos - família, amigos, igreja, e outros através do boca-a-boca, telefonemas, encaminhando esse email, etc. ;
    2. ·
    1. Organizando um evento de adoração na sua casa, igreja, cidade que possa ser transmitido pelo site do DGA

    1. www.globaldayofworship.com para outros países do mundo;
    2. · Sendo um voluntário para coordenar o evento da sua igreja, cidade, região;
    3. · Convidando a todas as pessoas que você conhece para adorar a Jesus das 7-8 PM horário local no dia 11.11.11 em um dos eventos promovidos.

Pensando sobre o propósito do Ministério de Louvor e Adoração

Pensando sobre o propósito do Ministério de Louvor e Adoração
Por Chris Tomlin


A cada semana, milhões de pessoas assistem ao culto em igrejas ao redor do mundo. Só Deus sabe o impacto da Sua obra nos corações e nas vidas destes adoradores. Através da adoração, Deus ministra ao coração, desafia a mente, e refresca a alma.

Nosso objetivo no ministério de louvor e adoração é:

# 1 Agradar a Deus em adoração a Ele
# 2 Liderar outros e levá-los ao coração de Deus através da música.

Ao longo do tempo, seguidores de Cristo viram o poder de Deus através da ministração de musicas. Quando Neemias liderou o povo de Deus trazendo-os de volta a obediência ao Senhor, ele convocou os líderes de louvor e adoração e os desafiou, lembrou e encorajou acerca de seus corações (e como eles celebraram cumprindo a promessa de Deus...) veja em Neemias 12. As músicas que cantamos podem contar uma história sobre a fidelidade de Deus ou simplesmente adorar ao nosso Salvador. Conclusão: todos nós experimentamos mudança de vida em momentos de adoração corporativa e pessoal.

Como um seguidor de Cristo, adoração pessoal é essencial. Nós encorajamos a adoração pessoal como um estilo de vida cotidiano.

Adoração corporativa também é muito importante porque traz unidade a um grupo sob os cuidados de Deus, e os desafia a fazer parcerias por causa de Cristo. A adoração corporativa também faz com que todos abandonem os desejos egoístas e pecados e os incentiva a uma vida santa e vitoriosa. Desafia as pessoas muito espirituais a não deixar para trás os irmãos que estão passando por lutas. Por último, a adoração corporativa nos lembra que estamos juntos (filhos de Deus) e que somos amados por Ele ... profundamente.

Como vamos conseguir fazer isso?

  • Sempre reforçando o caminhar com Jesus.
  • Sempre buscando os planos de Deus e Sua orientação.
  • Pedindo a Deus humildemente um profundo amor pelas pessoas, desejando que eles conheçam a Deus e experimentem Seu amor.
  • Música com Excelência.
  • Flexibilidade dentro e fora dos palcos com seleção de músicas e orientação no serviço de louvor e adoração.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Cântico de Moisés
Por Aaron Keyes


A primeira música na Bíblia foi o Cântico de Moisés em Êxodo 15. Conhecemos a história: Israel vivia em escravidão por 400 anos quando Deus enviou um libertador; através de uma série de milagres incríveis e pragas, culminando com a morte do cordeiro pascal e o rei egípcio (o Faraó) finalmente cedeu para que o povo de Deus fosse embora.
Os israelitas deixaram o Egito e a escravidão através da "Destra do Senhor" diz a Bíblia. Eles estavam comemorando a vitória de Deus, e por um breve momento, tudo parecia bem. Durante um tempo, eles marcharam para uma espécie de beco sem saída, Migdol de um lado, Pi-Hairote, de outro e o Mar Vermelho à frente. E atrás deles podiam ver no horizonte as nuvens de poeira subindo dos carros que se aproximavam com o rei egípcio de coração duro e seu exército.
As pessoas se queixaram e se prepararam para matar seu líder Moisés; mas Moisés estende sua mão. O Salmo 114:3 descreve a cena e diz: "O mar viu isso e fugiu". No Salmo 77:16 diz: "Viram-te as águas, ó Deus; as águas te viram e temeram." Que imagem impressionante: as águas correndo de medo, dividindo à esquerda e à direita, deixando o Rei da Glória passar.
Em Êxodo 14, vemos Israel atravessar da morte para a vida o mar dividido. Paulo fala sobre isso em 1 Coríntios 10, dizendo que esta é uma imagem do batismo. Assim como Israel, nós também fomos salvos de nossos opressores e cativeiro pela morte do Cordeiro pascal, Jesus Cristo e, como eles, vamos às águas do batismo como um sinal de sair da morte, e ida para a vida. Da escravidão para a liberdade.
Em Êxodo 15, vemos Moisés respondendo com adoração essa experiência. Eles cantam essa gloriosa música; veja essa letra:

V.1 Cantarei ao SENHOR, porque triunfou gloriosamente; lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro.
V.2 O SENHOR é a minha força e o meu cântico; ele me foi por salvação; este é o meu Deus; portanto, eu o louvarei; ele é o Deus de meu pai; por isso, o exaltarei.
V.3 O SENHOR é homem de guerra; SENHOR é o seu nome.
V.6 A tua destra, ó SENHOR, é gloriosa em poder; a tua destra, ó SENHOR, despedaça o inimigo.
V.11 Ó SENHOR, quem é como tu entre os deuses? Quem é como tu, glorificado em santidade, terrível em feitos gloriosos, que operas maravilhas?
V.13 Com a tua beneficência guiaste o povo que salvaste; com a tua força o levaste à habitação da tua santidade.
E, em seguida, Moisés termina sua canção com uma declaração sumária. Depois de tudo que Moisés viu e experimentou, veja o final da letra. Note que é tão verdadeiro para nós hoje como foi há milhares de anos atrás para Moisés:
V.18 O SENHOR reinará por todo o sempre.
Após alguns anos, agora tenho considerado compor canções sobre Deus ser Guerreiro. Eu conheço miríades de canções sobre Ele ser nosso Pai, nosso Salvador, nosso Rei. Tenho cantado inúmeras canções sobre o Seu amor, Sua misericórdia e Sua graça, mas tenho dificuldades em me lembrar de uma música que se dirige a Deus como sendo um guerreiro.
Chris Moerman é um bom amigo, grande líder de louvor e compositor talentoso. Nós compomos muitas músicas juntos ao longo dos últimos dois anos, e ele veio à minha casa com algumas idéias para uma música de Êxodo 15, o Cântico de Moisés. Amei! Eu estava tão animado, e nos meses posteriores ha este dia, a música veio a mim junto com Chris, Ben Smith e Barrett Pat. O fato de estarmos ministrando juntos a adoração em nossa igreja nos permitiu ter um tempo melhor para colaborar e compor músicas juntos. Embrulhamos a composição e enviamos para Graham Kendrick, que gentilmente (e com maestria) fez uns ajustes na letra e assim todos nós resolvemos enviar nossas músicas para Graham de agora em diante!Estamos ministrando a canção em todo o lugar, e está ressoando a muitas pessoas. Certamente ressoa em meu próprio coração. Tenho chamado a Deus de poderoso guerreiro várias vezes ultimamente. Estive orando alguns dos salmos mais imperativos, como o Salmo 83:15 "assim, persegue-os com a tua tempestade e amedronta-os com o teu vendaval". Ou o Salmo 35 ou Salmo 78:65,66 "O Senhor despertou como se do sono, como um guerreiro refrescado com vinho, e levou os seus inimigos de volta." Por causa de minha família, de nossa igreja, dos caras que estou discipulando, pedi a Deus para ir para a batalha, para abater meus inimigos, e proteger-nos com a Sua força. E eu acredito nisso, Ele É!
Espero que ninguém fique audacioso ao ler este texto, pedindo a Deus como o poderoso guerreiro que Ele É. Podemos encontrar abrigo atrás de seu escudo, força sob Sua espada, e vitória em cada batalha.
PS:
O Cântico de Moisés é a primeira canção na Bíblia. Surpreendentemente, também é um dos últimos. Em Apocalipse 15:3 lemos sobre um conjunto de adoradores no céu, e está escrito que eles cantam duas músicas: O Cântico do Cordeiro, e o Cântico de Moisés.
Pegue isto: O céu ainda está cantando o Cântico de Moisés. Aparentemente, Deus realmente ama essa música. Não somente pegue, mas pense também sobre isso: a adoração no céu é impactada pela adoração na terra. Os sublimes anjos do céu estão cantando canções escritas por um humilde homem da Terra.
O que isso poderia significar para nossa composição?

Fonte: aaronkeyes.com

sábado, 5 de novembro de 2011


Matéria indicada por nosso baterista Rafael Fidêncio, que Deus continue te abençoando! (Andson)

Por Ray Hughes


Nos primeiros três séculos, os cristãos primitivos tinham de realizar seus cultos de adoração em secreto, pois podiam até ser mortos por adorarem a qualquer outro deus a não ser Júpiter e os outros deuses romanos. Os cristãos não faziam parte da classe rica e influente da sua época. Eram apenas pessoas simples e humildes que abraçavam com todo o coração os ensinamentos de Jesus.Não possuíam belos palácios para a realização de seus cultos. Como tinham de esconder-se dos romanos, adoravam em locais escuros e secretos e não usavam instrumentos musicais a fim de não chamar a atenção do inimigo. Desnecessário é dizer, portanto, que era uma época na história em que a música mal conseguia sobreviver. Do que se pode constatar, os cristãos primitivos entoavam seus cânticos num estilo monódico e sem ritmo, muito semelhante ao dos judeus, quando cantavam salmos na sinagoga.
Apesar de toda essa dificuldade e da falta de espaço para se desenvolverem nessa área, os cristãos primitivos tiveram uma oportunidade singular de demonstrar publicamente o valor e o poder da adoração a Deus em cânticos.
Como é de conhecimento comum, os imperadores freqüentemente lançavam cristãos às feras para servir de entretenimento para os romanos e para tentar exterminar a igreja. Enquanto os leões invadiam a arena para devorá-los, os cristãos permaneciam firmes e levantavam as vozes em louvores ao seu Deus. Esses cânticos eram tão fortes e ungidos que o violento rugido da multidão, ansiosa para ver o espetáculo sanguinário, se calava a fim de se ouvir a letra.
Vez após vez, preparava-se o espetáculo e os cristãos eram jogados aos leões, mas aquele cântico que liberavam juntos antes da morte, criava uma cena tão espantosamente comovente que a platéia bárbara simplesmente perdia o senso de vitória e esporte.
Com o passar do tempo, imperadores como Constantino foram tirando a pena de prisão e morte daqueles que criam em Jesus. O poder da adoração havia vencido as forças da barbárie e da tirania.
Na Idade Média
Durante grande parte da história, a igreja tem demonstrado insensibilidade para as necessidades do povo comum e da sua expressão cultural - chegando até mesmo a resistir agressivamente a estas expressões tradicionais.
Por exemplo, por muitos anos a igreja defendia a idéia de que o violino (ou sua versão mais antiga e popular, a rabeca) era a caixa do diabo. Assim, tirando os instrumentos das mãos dos músicos e excluindo-os da igreja, a música foi praticamente perdida no culto a Deus. Passaram-se centenas de anos num período que se pode chamar a Idade Escura da Música. Imensos órgãos ocupavam grandes espaços nos templos e catedrais e substituíam todos os demais instrumentos. Com apenas uma enorme máquina musical que sozinha produzia o som de uma orquestra, não havia necessidade de tolerar as mesquinharias e ultra-sensibilidades de toda uma equipe musical.
Como resultado, surgiu uma classe de pessoas no século XI, conhecidas como goliardos, constituída de sacerdotes expulsos da Igreja, trovadores e poetas-profetas, que andavam de um lugar para outro, cantando e expondo a hipocrisia e o pecado da Igreja. Na Igreja, só ficaram os tons monótonos do cantochão litúrgico, que excluíam toda e qualquer expressão criativa do coração do povo de Deus. O culto agora nada mais era do que líderes cantarolando e causando sonolência a Deus e ao seu povo.
Nesse período, o coração e a música de guerreiro se perderam, como também a criatividade da expressão individual. De modo semelhante, a idéia que se criou do céu é de um lugar etéreo, onde as pessoas passarão milhares de anos entediados, cantando "Senhor, Kumbayah" (termo de origem incerta que faz parte de uma música negro spiritual e que significa "venha por aqui").
A verdade é muito diferente disto. Se nos basearmos na complacência e insipidez apática de alguns tipos de música religiosa para obtermos um gosto da vida celestial, teremos de concordar que será uma infindável monotonia. Entretanto, nas Escrituras vemos um quadro do céu totalmente diferente. Encontramos grande regozijo, louvor ensurdecedor, harpistas tocando, hosanas, aleluias, e vozes exaltadas. Só há 30 minutos de silêncio na eternidade do céu, e isto só para os anjos poderem tomar fôlego. Em seguida, recomeçam com toda sua força por mais mil anos e toda a criação une sua voz a eles numa tremenda rajada de som. Dá para ver que no céu haverá muito barulho!
Agora compreendo que nunca será tedioso no céu porque criatividade ilimitada está na própria natureza de Deus. A cada "hora", Deus revelará uma nova dimensão da sua natureza que nunca havíamos compreendido no nível terreno. Haverá emoção e suspense constante.
Veja Apocalipse 4. Todos aqueles que estão perto do trono de Deus até parecem estar meio atordoados. Só conseguem dizer: "Santo, santo, santo" (v. 8). Cada vez que contemplam um novo aspecto da natureza de Deus, a única coisa que conseguem dizer é "Santo". Cada "santo" tem um significado completamente novo. É uma reação diferente a algo novo que estão enxergando. Durante toda a eternidade, Deus estará continuamente revelando algo novo da sua natureza que nos pasmará e nos motivará a louvar e adorá-lo. Estou dizendo: Não tem como existir tédio lá!
Extraído e traduzido do livro "Sound of Heaven, Symphony of Earth" (Som do Céu, Sinfonia da Terra"), de Ray Hughes, MorningStar Publications.
Fonte: Revista Impacto